Uso ferramentas de IA generativa todos os dias — porque me ajudam a trabalhar melhor e a ganhar tempo.

Testo muitas, comparo resultados, sigo rankings (sobretudo após os lançamentos), leio documentação oficial e acompanho atualizações técnicas. E posso dizer com clareza:
O ChatGPT foi pioneiro, sim — mas está longe de ser o melhor em tudo.

Com o lançamento do GPT-5, tinha esperança de consolidar subscrições.
A verdade? Não vou fazer alterações.

Exemplo: a Anthropic (Claude) tem particularidades que considero valiosas, sobretudo em tarefas com código. Apesar das suas limitações (que me irritam solenemente), continua a superar o ChatGPT em vários fluxos — e isso diz muito.

Mais importante do que a minha escolha é o momento em que estamos:
– O GPT-5 chegou com promessas de ser “nível PhD”, mas rapidamente gerou críticas. O backlash é real.
– Erros absurdos, uma personalidade mais apagada e a remoção forçada de modelos anteriores como o GPT-4o geraram uma onda de frustração legítima.
– Sam Altman entrou em modo de controlo de danos e anunciou o regresso do 4o.

O que podemos aprender com tudo isto?
– Primeiro: já não vivemos numa era em que “mais inteligência” basta. A fasquia subiu.
– Segundo: o mercado não perdoa promessas exageradas. O GPT-5 parece mais uma atualização intermédia do que a revolução prometida.
– Terceiro: as pessoas criam laços com estas ferramentas — e substituí-las sem aviso pode ser um erro estratégico e emocional.

A IA que temos hoje não é a IA que nos prometeram. E o abismo entre promessa e realidade parece aumentar a cada lançamento.

Boa leitura — crítica, como deve ser. 🚀

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